O impacto do COVID na Central de Valorização Orgânica

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O ano 2020 fica tristemente marcado pela pandemia originada pelo COVID-19, cuja incidência assolou o nosso País desde o início de março. Esta pandemia de graves consequências, desde logo, em termos de saúde pública, mas com repercussões negativas e complexas em termos económicos e sociais por via dos períodos de confinamento mais ou menos prolongados como forma de combater os contágios aos quais tivemos que recorrer, levou no imediato à interrupção de várias atividades, com destaque para o setor da restauração, hotelaria e serviços similares.

No entanto, integrada nos serviços essenciais à comunidade, a atividade da Central de Valorização Orgânica nunca parou, adaptando o seu funcionamento às restrições impostas e à acentuada quebra das quantidades de biorresíduos que se fizeram sentir. Numa primeira fase, mais concretamente no segundo trimestre, essa quebra foi de enormes proporções correspondendo a 46% dos resíduos alimentares entregues para valorização. Mesmo após a abertura da economia esta diminuição repercutiu-se na quantidade anual valorizada com uma redução de cerca de 11.000 toneladas face ao ano anterior. Como consequência destas reduções de entradas houve uma redução na quantidade de composto produzido e disponível para satisfazer as necessidades do nossos Clientes.

Quantidade, sim, mas não qualidade, pois essa continuou a cumprir com os elevados padrões exigidos, situação da qual nos orgulhamos dentro deste complexo momento em que vivemos.

 

Dr. Abilio Almeida
Chefe da Divisão de Operações
Departamento de Operações e Logística
LIPOR